Adeus efeito sanfona! Vem ver como :)
24/05/2017 (1687 visualizações)
Agora você sobe na balança sem sofrimento, usa roupas ousadas e justas para mostrar suas novas formas, recebe elogios sem parar… Ai, que delícia! A primeira parte da missão já está cumprida. A segunda começa neste instante: manter esse visual. “Não tem outro jeito a não ser ficar sempre de olho no cardápio, mesmo estando mais magra. Senão, efeito sanfona à vista”, diz o endocrinologista Alfredo Halpern, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade. Não, ele não está exagerando. Os dados sobre obesidade desanimam e alertam sobre a importância da fase pós-dieta: 95% dos adeptos de regime acabam recuperando todos os quilos perdidos. O motivo? Na maioria dos casos, as pessoas incorrem no erro de acreditar que podem voltar a comer como antes, sem restrições
Para você não virar a próxima vítima do temível efeito sanfona, esta matéria deve consulta de vários especialistas da área, histórias de garotas que domaram a balança e a ajuda de uma nutricionista. Gordinha, nunca mais!
Acredite: manter o peso requer cuidados especiais
Não se deixe levar por pensamentos do tipo “agora vale comer de tudo, sem restrição; já fiz muito sacrifício, basta!” Fique certa de que aquelas que voltam aos hábitos alimentares desregrados estão fadadas ao fracasso. “A alimentação, mesmo das magras, exige monitoração e jamais permite cardápio com liberdade total”, diz Marcelo Kessler, diretor do Centro de Recuperação e Estudo da Obesidade (Creo).
1. Monte o seu prato e desista de repetir a dose
Mantenha o hábito de se servir uma única vez, sem repetir. “Pode até optar por uma porção mais farta (o que não justifica uma quantia exagerada), mas esqueça o segundo round”, diz a nutricionista Cynthia Antonaccio, de São Paulo (SP).
2. Identifique e afaste as duplinhas explosivas
Tente não combinar álcool com doce. Fique com um ou outro. Se escolher um prato principal mais calórico, abra mão do álcool e do doce. Se preferir petiscar o couvert, reduza o prato salgado e termine por aí. Se quiser adoçar a boca, então pule a entrada, o drinque e evite pegar um prato salgado pesado… Quando chegar ao restaurante, avalie com calma o que está com mais vontade e faça a sua escolha. Respire fundo e nem pense em dar sinal verde para todo o alimento que aparecer na sua frente. Lembre-se: quem escolhe a comida é você e não o contrário.
3. Libere um regalo de cada vez, mas controle a quantidade
Doces e frituras até podem entrar no cardápio, desde que esporadicamente. O ideal é tentar limitar o consumo de doces a três vezes por semana e frituras e pratos mais pesados (como feijoada, pizza, massa com molho de queijo) a uma vez. E sempre porções médias.
4. Mexa-se sempre e nem pense em virar a rainha da preguiça
Esqueça aquele papo de que “agora posso relaxar e deixar a academia pra lá”. Aquelas que permanecem magras na maioria das vezes são justamente as que incorporaram atividade física à rotina. Quem gasta muita energia fica, inclusive, com o cardápio mais livre para abusar um pouco em uma ocasião especial. “Isso não quer dizer que se você não malhar vai voltar a engordar, mas os riscos são maiores”, afirma Cleide Guimarães, do Vigilantes do Peso de São Paulo (SP).
5. Seja fiel aos alimentos com baixo índice de gordura
Continue com produtos desnatados ou semidesnatados e com as versões light. Assim, você poupa o organismo de calorias e de gordura extra, principal vilã da obesidade.
6. Desarme aquele pensamento: “Já que…
…Abri a caixa de bombom, então vou comer até acabar, mas amanhã fecho a boca. Já que vim à festa, vou relaxar e comer feito rainha e amanhã malho em dobro e só tomo líquidos…” Esse tipo de atitude enlouquece o metabolismo. Se um dia você come demais e no outro superpouco e assim por diante, o corpo tem uma tendência a gastar menos energia (e guardar mais gordurinhas) para se prevenir no caso de você de novo obrigá-lo a passar um período à míngua… O organismo precisa de regularidade para funcionar bem.
7. Evite transformar comida em fonte de felicidade
Antes de cair na cilada “agora que estou linda, mereço comer!”, lembre-se de que esse comportamento é o mesmo que ativar uma bomba contra o seu corpo. Ninguém discorda de que agora dá para liberar um pouco mais o cardápio, mas nem pensar em comer à vontade só porque ficou magra. Assim, seus dias de musa estão contados. Outro toque: se perceber que está recorrendo muito à comida (e a quantias exageradas) para se sentir feliz, se só encontra prazer na hora em que coloca uma guloseima na boca, pare e avalie como andam as suas emoções. Todo mundo passa por fases difíceis e fica tentada a correr para a geladeira. Mas antes de fazer isso, olhe-se no espelho e veja o resultado que já conseguiu. Essas curvas não vieram de graça. Vale a pena pôr tudo a perder? Por isso, para realmente presentear-se, que tal comprar um batom ou uma roupa sensual, hein?
8. Não estoque guloseimas tentadoras em casa
Nem pense em rechear a despensa e a geladeira com potes de sorvete, docinhos, pacotes de biscoitos e de salgadinhos… É o mesmo que deixar a raposa tomando conta do galinheiro! Quando bater a vontade de tomar um sorvete, saia e compre apenas um picolé. Nada de pote de 2 litros. Se o objeto do desejo for biscoito, só compre e abra o pacote se puder dividi-lo com pelo menos duas pessoas. Ah, bolo de chocolate? Então vá até a doceria e compre uma fatia média, mas evite fazer o bolo em casa.
9. Lembre-se: não é na geladeira que você resolve as mágoas
Ansiedade e tristeza sempre leva-ram muitas garotas direto até a porta da geladeira. Não se culpe. Isso é normal. Para acabar com o boicote, tenha em mente que a comida não vai resolver sua vida. “Pode até dar um prazer, mas ele acaba logo. E aí o problema vai continuar lá, olhando para você”, diz a psicóloga Marilene Naccache, de São Paulo (SP). Quando estiver à beira de um ataque de nervos, você tem algumas saídas. Pegue um bombom e acalme-se ou belisque alimentos menos prejudiciais à sua dieta (frutas secas, azeitonas, queijo-de-minas). Distraia-se: ligue para uma amiga, vá ao shopping, assista um filme. Ou procure o seu namorado (ou chefe…), tenha uma conversa franca com ele e tente resolver a situação que realmente está afligindo você.
Agora sim!
Esperamos que possa ter força de vontade e que realize seus objetivos sem falhas :)